segunda-feira, 13 de julho de 2009

REALIDADE

O que seria a realidade? Vou tentar lhe explicar isso um pouco. A realidade que você tem na sua cabeça não é a realidade real, é apenas a sua realidade. Isso ocorre pelo simples fato de estarmos num mundo de ilusões. Sei que é meio que maluco isso, mas é a pura verdade, vivemos num mundo de ilusões. Isso é até biblicamente citado por Jesus Cristo e o apóstolo Paulo (Saulo de Tarso). Quer ver um exemplo prático? Pensamos que andamos numa superfície chata, mas a terra é redonda.

Pensamos estar parados no universo, mas a terra gira ao redor de si própria num processo chamado de rotação, ao redor do sol “translação”, a terra faz o movimento de til teen para justificar o inverno e verão nos dois hemisférios, mas diante disso tudo temos a sensação de estarmos parados. Não é verdade? Pois é, percebemos essa “realidade” através de nossos sentidos que sempre nos enganam. Então, basicamente temos que mudar nossa percepção, por que mudando nossa percepção conseguimos mudar nossa realidade e a realidade que experimentamos fora. Por que a realidade que vivemos é uma realidade que representa a realidade que vemos fora. E com essa quebra de paradigmas, as coisas começam a fluir mais facilmente.



PARADIGMAS

Paradigma (do grego Parádeigma) literalmente significa um modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.

Paradigmas podem ser considerados regulamentos ou regras que dizem duas coisas:

• quais são os limites, as fronteiras da problemática com a qual se está trabalhando e

• como ter sucesso resolvendo questões dentro destes limites.

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O QUE VOCÊ REALMENTE QUER?

Muitas pessoas ficam perdidas quando lhes são feitas esse tipo de pergunta. Quando alguém pergunta a outra sobre o que quer realmente, muitas e muitas vezes acabam falando do que elas não querem ou ficam sem saber o que responder. Na verdade essas pessoas não têm culpa por agirem assim, pois foram colocadas num estado de limitação e presas em determinadas crenças que as induziram a reagirem dessa forma. Foram ensinadas, pressionadas ou porque não dizer também “coagidas” a não saberem o que realmente quer.

Limitações vindas através de seus pais ou família de um modo geral, limitações imposta pela sociedade em que vivem, a condição financeira, a política, a religião e etc. Terminam sendo fatores limitantes de todo o potencial humano para fazer com que se adéqüem as normas estabelecidas por um sistema que nos diz o que fazer e o que não devemos fazer. Somos avaliados e nos dado um valor que muitas vezes não condiz com a realidade. Somos cobrados diariamente, seja na escola, em casa com a família, na universidade, no trabalho, nos relacionamentos, no trânsito, no centro da cidade, em algum momento de lazer, no shopping, em como nos vestimos, no que falamos e como falamos, com quem andamos ou o que fazemos e o que somos. Enfim, somos alvo de avaliações e pré-julgamentos que por fim nos rotulam com uma nota positiva ou negativa, de modo que, somos tratados ou aceitos mediante esse “valor individual” no qual somos avaliados. A maneira pela qual somos tratados é diretamente proporcional aquilo que aparentamos ser ou ter. Infelizmente essa é a mais dura realidade, mas todos nós sabemos disso, isso não é novidade.

Portanto, passamos boa parte de nossa vida tentando descobrir quanto valemos e inconscientemente ou não de como teremos esse determinado valor. Muitas vezes descobrimos que o nosso valor atual consiste em como somos úteis num determinado tempo, condição, meio ou pessoa. Se analisarmos a fundo, em algum momento corremos o risco de ficarmos frustrados com o que encontramos. Mas tudo isso é parte de algo ainda maior que nos fazem querer o que nos não queremos muitas vezes, mas sim, de querermos o que não condiz com nossa natureza, nosso talento, nossa conexão com o mundo e com a vida. Tudo isso acaba nos limitando por completo. Devemos procurar o que realmente nos atrai, o que nos preenche enquanto vivos. O que satisfaz o nosso Ser? O que nos torna conectados com a vida e paralelamente o que nos move, nos impulsiona, o que nos faz vibrar, sonhar, ou sorrir? É disso que falo. A maioria das pessoas estão tão presas em seu mundo delimitado que no final acabam aceitando qualquer coisa, inclusive uma esmola. Terminam se viciando nesse ciclo que cada vez mais cria essa dependência química nos forçando a sermos dependentes desse sistema que escraviza.

Reclamações como a falta de um emprego ou um negócio ideal, ou a condição financeira ideal ou um relacionamento ideal, ou qualidade de vida ideal e assim por diante... São geralmente ditas ou escutadas de diversas formas, mas a verdade é que as pessoas não enxergam ou simplesmente não querem enxergar que diante delas está a solução. Uma das coisas que as pessoas mais procuram é um sentido que mova a vida delas... um “ideal”. Porém, o que vem a ser realmente um ideal? Será que é apenas uma palavra legal que achamos estar “abafando”, dando um sentido de importância? Claro que não. Então, para sabermos o que seremos, como estaremos ou que teremos, temos inicialmente que analisar de verdade o significado da seguinte pergunta: “O que você realmente quer?”. E isso não é atôa. E essa mesma pergunta dar margem a tantas outras que poderão influenciar ou não em sua resposta ou decisão final. E é preciso ter certa cautela ao fazermos esta pergunta e estarmos devidamente tranqüilos ao respondê-la, pois de acordo com o que nós realmente quisermos poderá se manifestar de várias maneiras que poderão mudar sua realidade atual que resultará numa vida construtiva ou não. Então vejamos. Se perguntássemos há certo número de pessoas para sabermos o que elas querem realmente, teríamos algo do tipo:

- Quero um teto, saúde e muito dinheiro;

- Quero viajar e conhecer vários lugares do mundo;

- Quero um carro;

- Quero uma pessoa especial, que me ame e que cuide de mim;

- Quero ser aprovado em algum concurso e viver numa vida estável sem me preocupar tanto com minha velhice e etc.

A lista é enorme, mas vamos realmente analisar o que se esconde por trás desses “querês” com certa atenção.


Bom. Todos são pedidos muito louváveis, mas não estão de forma objetiva. Não possuem uma descrição detalhada daquilo que se quer e, é aí que exatamente acontece o primeiro erro. A não descrição do que se realmente quer. Vamos ao primeiro da lista. Creio que a maioria das pessoas insatisfeitas com seu atual emprego ou negócio queiram naturalmente mudar para novos ares.

Mas com isso surgem novas perguntas:

Que tipo de emprego ou negócio você realmente quer? Como imagina ser esse novo emprego ou negócio? Como se sentirá no dia em que estiver nesse determinado emprego ou negócio? Até que ponto isso mudará sua vida? Isso lhe trará a felicidade? Mas o que é a felicidade? Quanto tempo durará essa felicidade? Serei realmente feliz obtendo o que estou querendo? O quanto é estar feliz? Como pode observar, é um tanto complicado encontrar uma resposta e antes de tudo é bom saber algumas coisas a respeito.


Primeiramente, o que queremos dependerá de nossa experiência vivida e talento e, devemos ter a consciência de que, o que queremos provavelmente poderá mudar algo em nossa atual realidade quando tivermos o que queremos. Qual certeza teremos que o que nós queremos iremos receber, quando e como? E meu pedido está realmente de acordo com meu Ser?

O principal motivo que leva alguém a não conseguir o que quer é simplesmente por não saber o que quer de verdade. A clareza é essencial para se obter o que quer. Ela leva ao poder de agir, que é a base da realização, da satisfação e da felicidade na vida. Muitas vezes nos sentimos sufocados em nossas vontades por insegurança, vergonha ou excesso de compromisso. Quando deixamos isso de lado, nos focando naquilo que é mais importante em nossas vidas, experimentamos uma sensação de bem-estar e passamos a dar uma contribuição maior ao mundo e a nós mesmos.

Agora relaxe um pouco e tente responder a mais uma simples e poderosa pergunta... O que você realmente ama fazer? Imagino que tenha ficado sem resposta imediata, mas porque isso aconteceu? Somos condicionados desde jovens a não dar importância a nossos talentos e ao que amamos fazer. Infelizmente, até nos tratamos assim e tratamos pessoas que nos amam dessa maneira errada. É ciente que, os métodos educacionais em nosso país e no restante do mundo não é o melhor ou o mais adequado modelo de aprendizagem. Estamos acostumados a responder as múltiplas questões de uma prova, mas quando saímos e enfrentamos o mundo, o mesmo muda as perguntas. O segredo não é saber as respostas, mas sim em saber reformular as perguntas.

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INTELIGÊNCIA X SABEDORIA.

Em termos práticos, a inteligência nada mais é que suas emoções, idéias e estratégias. Enquanto que a sabedoria parte do principio básico das ações. Sabedoria é agir. É colocar em prática o que sua inteligência lhe mostrou através de sonhos, sentimentos, visões e intuições. É guiar-se confiante em busca de seus sonhos através da emanação de suas emoções que fluem em ritmo de constante adrenalina, revigorando-o, lhe dando forças para a batalha do dia seguinte. É ter a certeza que irá conseguir a vitória não importando como e quando, pois sua meta é simplesmente acompanhar esse pensamento e alcançar seu objetivo único, vencer.

Ambas, assim como o medo e a coragem, não podem andar separadas. Pois como tudo na natureza de Deus é medido, pesado e equilibrado corretamente, assim será a existência dessas duas partes. Uma não poderá estar separada da outra. Deus em sua infinita inteligência e sabedoria proporcionou a Adão e Eva essas duas habilidades ou dons, porém com a desobediência do casal no Éden esse mesmo dom tomou outro caminho. Não foi o fruto em si que originou o pecado, mas a ação de ter duvidado e desobedecido a ordem do criador. O mau uso do livre-arbítrio fez com que nossos pais cometessem um erro que até hoje pagamos.

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“A PACIÊNCIA É A ARTE DA ESPERANÇA.”

“Nunca deposite sua felicidade em alguém ou algo, pois só você mesmo poderá obtê-la.”

“A paciência é a arte da esperança.”

Se estiver passando por alguma dificuldade, seja ela qual for, pergunte-se: “O que estou fazendo de errado?”... E “o que devo fazer para mudar isso?” ou... “Quais cartas tenho na manga?”

Mas talvez a grande pergunta esteja em... “Quero saber o que se precisa para fazer a minha vida funcionar?” Contudo, já não temos o suficiente?

Quando estaremos prontos para assumir a responsabilidade por nossas vidas? Queremos mesmo saber as respostas a estas perguntas? Buscaremos a resposta? Deus sempre está nos perguntando: “Quer mesmo ter as respostas das perguntas que está fazendo ou é só desabafo?”


Deus sabe o que todos nós pensamos. Ele fala com todos nós o tempo todo, com todo o mundo e sem exceções por meio de múltiplas formas, inclusive através de você mesmo, por intermédio daquilo e daqueles que fazem parte de sua vida e de minha vida. A questão é quem ouve?


O que é Deus? Será que Deus é apenas energia como dizem os cientistas? Como surgiu? Na verdade fazemos “ouvidos de mercadores” as respostas. Para os céticos o Criador é energia, mas para os criacionistas que utilizam sua fé, Deus é. E, é o poder infinitamente inimaginável, e um Ser invisível completamente consciente e do mais puro amor e sabedoria, perfeito em sua mais grandiosa e pura essência... amor incondicional. Da mais alta montanha foi dito e do mais profundo abismo o seu sussurro foi ouvido. E pelos caminhos da experiência humana a verdade ecoou. O amor é a resposta.

Nós projetamos o papel de pai em Deus e, por isso se imagina um Deus que julga, recompensa e pune.

Criamos uma realidade baseada no medo em torno do amor. E essa realidade do amor baseado no medo, domina toda a nossa experiência. É do medo que precisamos para fazer, ser ou ter o que é intrinsecamente certo? Temos que nos sentir ameaçados para sermos bons? E o que é ser bom? Quem tem a palavra final sobre isso? Criamos nossas próprias regras através do que aceitamos durante nossa experiência. Nós damos as diretrizes. E no final só existe o amor. O amor do Criador pela criatura, o amor a vida. Mas em tempos de dificuldades, dúvidas, preocupações ou temores, escolhemos nos esquecer do óbvio. O que devemos fazer é responder a uma simples pergunta: O que o amor faria agora?

Viver a vida sem expectativa, sem precisar de resultados específicos e determinísticos, que é a liberdade, o livre arbítrio de poder escolher o caminho no qual queremos trilhar. Lembre-se: Estamos constantemente criando a nós mesmos. Estamos a todo o momento decidindo quem ou o quê somos. E decidimos isso pelas escolhas que fazemos de acordo com quem ou pelo quê eu e você estamos apaixonados.

A preocupação e a dúvida são atividades da mente que não entendem sua conexão com o Criador. Se Deus é amor, então, o que o amor faria agora? Responda essa pergunta e Deus estará lá, sempre! E sob qualquer forma.

Na realidade, o sofrimento não tem nada haver com acontecimentos, mas com nossas reações a eles. O que acontece, só está acontecendo. Como se sente sobre eles é o que importa.

Será que podemos ter tudo que queremos? Claro que não. Pelo menos na forma do quê, de como e no tempo que queremos. Muitas vezes nossos pedidos se tornam uma carência que diz o que nós realmente desejamos, e isso apenas produz mais dessa mesma experiência, o desejo e o sentimento de falta em sua realidade. A maioria de nós acostumamos em experimentar essa forma de nos flagelarmos continuamente até que estejamos exaustos e satisfeitos em estarmos com aquela sensação de “dever cumprido”, e até nos sentimos maravilhosamente bem durante esse processo de sofrimento que nós mesmos incrivelmente criamos, mas que no final das contas pioramos tudo.

Eternamente o homem tem suplicado para que o Criador se mostre, explique e se revele, mas na realidade é o que sempre ele fez e está fazendo ainda nos dias de hoje tão claramente como a luz do dia e, faz isso para que você compreenda e veja que não está só.

Muitas pessoas têm dito diariamente “Eu creio que Deus existe” e outras dizem “Creio que Deus não existe”. Mas o que realmente Deus é ou significa na vida dessas pessoas? A questão é que infelizmente o Ser Humano foi ensinado a depender sempre de um milagre para dar fim a seus problemas, sejam esses problemas existentes no trabalho, dificuldades nos relacionamentos, doença, angústia, ansiedade, frustração, medo, e etc. O mesmo ocorre quando algo acontece de bom em suas vidas falam que foi Deus que fez isso ou aquilo. As pessoas sempre esperam um milagre. Todos os dias, todas as horas e constantemente andam sobre uma corda bamba longa e fina chamada “incerteza”, podendo a mesma criar mais tristeza, mais angústia, mais ansiedade e mais falta de fé.

Deus em sua infinita sabedoria e poder deu-nos um dos maiores presentes e, é esse presente que nos diferencia dos outros seres viventes e o nome para essa dádiva chama-se, alma. O Criador conhece sua criação e sabe da potencialidade individual que cada um guardada dentro de si e esse potencial é uma pequena parte do poder de Deus.

Já viu atletas olímpicos em competição? Como alguém poderia saltar diversas vezes e executar piruetas em solo e no ar com movimentos tão únicos? Por que existem pessoas executando coisas maravilhosas o tempo todo? Fazem isso por possuir um corpo perfeito ou porque existe uma consciência que mostra o quanto é possível ou não determinada ação? Por que há pessoas independentemente de serem ricas ou pobres, graduados ou não e nas mais diversas situações e lugares do mundo que simplesmente parecem exercer certa magia em suas vidas? Será que foram criados realmente a imagem e semelhança de um Deus poderoso do qual não conhece a existência da palavra impossível em seu vocabulário?

Corpos que se curam e se renovam minuto a minuto, diariamente, numa transformação fantástica que promove um corpo novo. Corpos que desafiam as leis universais da gravidade, tempo e espaço, exercendo equilíbrio, força, velocidade e uma mente brilhante que processa e produz pensamentos de forma que nenhum computador no mundo poderá algum dia processar com tanta rapidez, lucidez e realidade, tão pouco ter espaço suficiente para armazenar sequer informações de uma vida humana inteira. Informações que produzem pensamentos, que projeta sonhos, que faz a comunicação com tudo e todos nas mais diversas formas, que fornece respostas e faz viajar consciente e inconscientemente sem ao menos sair de onde se encontra. Que tem o poder de fazer o que deseja, ser o que deseja e estar onde deseja estar, que capta diversas informações, diversas realidades e idéias de outras pessoas e as mesclam formando novas idéias, novos projetos, novos caminhos, nova realidade e nova vida. O que então é essa perfeita máquina complexa e pensante? Será que existe um limite para nós? Somos um acaso? Somos o que realmente vemos com nossos próprios olhos?

Cresci escutando que para ser alguém importante na vida ou ter muito dinheiro era preciso se matar de tanto estudar e trabalhar, e que a vida era dura e só havia essa possibilidade, pois se não fosse assim, somente pela desonestidade se poderia alcançar tudo isso. Ouvia meus pais afirmarem que amizades saudáveis e verdadeiras não existem e que sempre o interesse é fala mais alto. Sempre alegavam que a forma deles pensarem seria a maneira correta. Mas em meu íntimo eu sempre me perguntava:

– Será mesmo? E logo no final da pergunta surgia a resposta...

- Não.

- Não é desse jeito.

- Não é dessa forma. Essa realidade é a realidade deles e daqueles que a compartilham e que acreditam que nessa realidade na qual falam não existam outras possibilidades.

Para mim é como se alguém ficasse repetindo por várias vezes dizendo que nosso destino é traçado e que por mais que façamos nunca poderíamos mudar nossa atual realidade. Se isso fosse verdade e se a vida fosse regida por essa Lei, então qual seria o sentido pra tudo isso? A vida é isso e o viver resume-se nisso? Será que uma nasce com um destino previamente estabelecido de alguma forma, essa pessoa nascerá e crescerá sem a possibilidade dela mesma poder alterar sua vida, ela não tem alternativas?

A pobreza ou riqueza, a saúde ou doença, a felicidade ou não dessa pessoa já está traçada, mas onde tem escrito isso e se for verdade, por quê? Qual a moral dessa história?

Deus então nos pune por escolher algo que ele mesmo planejou? Essa é a pergunta que devemos fazer antes de atribuir o papel de Deus reprovador.

É interessante como desde pequeno estamos sempre em conflitos. Conflitos com regras, conflitos relacionados a nós mesmos, com a religião, com a ciência, com a sociedade e com o mundo. Quando saímos de nossa cama achamos que o que enxergamos através de nossos olhos e a nossa maior e única realidade. Nossas contas vencidas ou as que estão a se vencer, a falta de dinheiro, a falta de saúde, alta-estima baixa e a falta de amor, as frustrações e etc... Nos é percebida como algo temporalmente imutável, sem direção e sem freio e, que só podemos observar sem termos o poder de interferir em algo, apenas nos passando por meros expectadores sem reação.

Construí minhas crenças graças aos que as pessoas ridiculamente achavam inclusive meus pais. As pessoas definiam suas vidas como sendo sua única e possível realidade e que somente Deus com o seu poder e misericórdia poderia mudar aquela situação, pois sem isso não haveria maneiras de mudar aquele processo que chamo de “processo de auto-sabotagem”. Nos sabotamos quando temos uma maneira repetitiva de pensar negativamente num ciclo vicioso de crenças limitantes tornando-se num hábito. Crenças limitantes como: “Só posso comprar se...”, “só terei isso se...”, “Não posso fazer isso... por que...” ou “só posso ser feliz quando... e se... por que...”. Esses são sem dúvida pensamentos ou crenças limitantes, pois através disto que nós estaremos nos fechando para outras possibilidades que a vida poderia proporcionar inclusive a de ser feliz. Por isso, quero que pense nisso por um instante. Por vezes desenvolvemos e cultivamos com o maior carinho do mundo nossas crenças limitantes e terminamos por viver num eterno paradigma de obscuridade mental, sem expectativa de algo melhor e nos tornamos medíocres e vítimas de nós mesmos não nos aceitarmos como realmente somos na essência, seres com corpos magníficos criados a imagem e semelhança de um Criador eterno, onisciente, onipresente e onipotente.

Assim como um pai amoroso deseja o bem para seus filhos, o Criador não fará o mesmo por sua criatura? Um artista não terá amor por sua mais perfeita e única obra? Então, porque cultivar esse sentimento de derrota, de impotência e fragilidade? Somos parte única de algo maior, de algo supremo, de um Criador que nos prova através de suas criações e, o universo é uma prova disso. Então porque desistir? Por que não acreditar e esperar o melhor? Dentro de um aparente caos, existe a harmonia. Conseqüentemente se observarmos através de uma nova perspectiva veremos que, o que conhecemos por caos na verdade nos ajuda a reinventarmos, a recriarmos e sermos mais participantes da nossa vida e passamos assim a co-criarmos com o universo e suas infinitas possibilidades.

E quando aprendemos esse principio, obtemos a certeza que tudo por pior que pareça ser, sempre as condições serão favoráveis e estará sempre a nosso favor não importando quando e como Deus nos fornecerá a ferramenta necessária para superarmos. E é através de circunstancias inesperadas que recebemos uma resposta assertiva. Se você não crer que pode mudar uma determinada situação, se não acredita em si mesmo, então nem Deus demonstrará seu poder, por que Ele mesmo primeiramente age de forma natural através de você, com você e por você, por coisas do dia a dia e isso torna-se sua ferramenta de criatividade e construção num universo visível. Porém, quando você se doa ao máximo, ao seu “limite”, e mesmo assim não obtêm os resultados satisfatórios, então Ele, o Criador se utilizará de meios sobrenaturais para fazer o que ninguém pode fazer. Ele fará com que o universo abra portas onde antes só havia paredes, portas das quais ninguém poderá fechar. Contudo, Sua ação virá por meios naturais, ou seja, de maneira simples e seguindo suas próprias leis naturais estabelecidas na natureza e através das mesmas leis conhecidas por nós.

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